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Mostrando postagens de abril, 2011

Mais devaneios....

Essa também está sem nome. Entendam-me. Ando sem tempo para dedicar-me às minhas escritas Mas como tenho necessidade de fazê-las, vai do jeito que dá. Eu estava tentando transformar meus textos em algo mais alegre, pois houve uma epoca em que eu estava muito melancolica. Mas hoje, está difícil tranformar o amargo em açúcar.... portanto estou me dando o direito de ficar triste, e de escrever tristemente, já que isso é uma coisa que não tem feito mais parte do meu cotidiano. .Semana de provas na faculdade. Com os pés descalços sinto ainda mais o frio Mas nada me encoraja a calça-los. E no rosto a preta mancha da maquiagem que escorreu Com o choro que esverdeja os olhos. O sonho morreu. Foi para um lugar desconhecido da mente, A frustração, em forma de serpente, Vem e envolve o meu coração Que triste, abandona o posto de sonhador Pois isso é perda de tempo, diz o contador. O mundo é prático, e assim temos que ser. O relógio não espera, Quem sonha nunca há de vencer.

Srta. Barrie (Nome provisório)

No meu pedaço de mundo transcrevo minha alegria E numa faixa de tinta coloro tudo ao meu redor Na caixinha surrada guardo os meus pequenos tesouros E deles não me desfaço Cadernos velhos enchem a estante Livros completam o serviço No meu cantinho fechado Sonho o que não posso ser Mas não o que não posso ter No meu mundo eu sou mais do que feliz Espero o trem chegar E se não vem vou de carona numa nuvem Ela me leva além das ilhas perdidas Em uma terra desconhecida A qual J.M.Barrie previu La encontro sorrisos reais Não existe mentira Além das que dizem as sereias Aqui eu já não posso mais Quando acaba a aventura O som invade minh'alma Como o perfume da florzinha na janela Abro um livro em busca de um poema E recito em forma de mantra No coração aberto Guardo os ursinhos de pelúcia Lembranças mais nítidas de uma aurora Me encolho entre travesseiros Dou um sorriso estufando o peito de alegria E durmo, durmo e sonho Com meu pedaço de mundo Pamella

Morena, Pena de amor

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Morena, Pena de amor Cecilia Meireles (1939) Por todos os lados, o mar me rodeia; me deixa recados escritos na areia. Das águas sou filha: nasci de um beijo de espuma em redor de alguma silenciosa ilha. Maravilha, maravilha da espuma em pedra serena: a água nos meus olhos brilha, da pedra é que sou morena. 20 (Não me digas nada: deixa-me cantar. Aprendi minha toada no fundo do mar.)